Varizes e Derrames

Saiba mais sobre varizes e derrames e quais os tratamentos vasculares para si.

Varizes e Derrames

Saiba mais sobre varizes e derrames e quais os tratamentos vasculares para si.

Tratamento de varizes e derrames nas pernas.

O que são as varizes e quais as causas?

Veja as explicações da Dra. Joana de Carvalho e do Dr. Sérgio Sampaio

Tratamento de varizes nas pernas

Casos clínicos – Antes e Depois

casos reais Tratamento de varizes - clinica de cirurgia vascular no porto - tratamento de varizes e derrames - 01A

Antes

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Depois

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Antes

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Depois

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Antes

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Depois

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Antes

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Depois

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Antes

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Depois

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Antes

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Depois

O que são varizes?

As varizes são veias dilatadas que surgem com maior frequência nas pernas e podem causar dor e inchaço com o decorrer do tempo.

Fazem parte de um espectro de situações clínicas designadas por “doença venosa crónica” e é comum o seu aparecimento em pessoas que têm a necessidade de ficar longos períodos em pé.

Segundo dados estatísticos, as varizes podem atingir até 30% da população adulta.

Qual o melhor tratamento de varizes nas pernas, em cada caso?

O plano de tratamento, seja ele clínico ou estético, tem de ser adaptado a cada caso.

Quanto aos métodos, dependendo da situação clínica, existem fundamentalmente 4 tratamentos eficazes de varizes.

Cirurgia vascular - CLínica no Porto

Crio-Laser e Crio-Escleroterapia

Método inovador para tratamento de varizes e derrames. Combina o laser com a secagem de varizes.

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Escleroterapia

Vulgarmente conhecida como “secagem de varizes”, consiste na injeção local de um líquido que provoca o colapso da pequena veia.

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Stripping

Tratamento de varizes nas pernas que consiste na remoção da grande veia safena, através de uma pequena incisão na virilha e outra puntiforme abaixo do joelho.

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Radiofrequência

Este é um tratamento de varizes nas pernas que utiliza a energia da radiofrequência para aquecer a parede da veia e reduzir o diâmetro das veias.

Muitas mulheres, mas também homens, procuram um cirurgião vascular apenas por questões estéticas.

No entanto, é necessária uma análise completa para perceber todas implicações de possíveis problemas vasculares. A avaliação numa consulta de Cirurgia Vascular permitirá o início do processo diagnóstico e terapêutico, após a realização de um Eco-Doppler.

Quais são os sintomas das varizes?

As manifestações da doença venosa crónica podem variar em cada caso. Estes são alguns dos sintomas que podem surgir:

  • Desconforto nas pernas (geralmente descrito como sensação de peso);
  • Agravamento da dor, após longos períodos em pé (aliviada pelo repouso com pés elevados);
  • Manchas escuras nas pernas;
  • Sensibilidade na zona das veias dilatadas;
  • Inchaço sobretudo nos tornozelos e pés;
  • Formigueiro e comichão;
  • Para além da presença de varizes, ou de telangiectasias, as pernas podem apresentar edema e alterações da pele, que pode ficar pigmentada e/ou atrofiada.

Este processo culmina, por vezes, no aparecimento de úlceras venosas (feridas crónicas que surgem geralmente junto aos tornozelos) que implicam custos significativos em termos de qualidade de vida e podem ser de difícil cicatrização.

A doença venosa crónica aumenta ainda o risco de outros problemas dermatológicos, nomeadamente eczema e infeções cutâneas.

Tratamento de varizes - Lipodermatosclerose-consultas-clinica-porto

Lipodermatosclerose, manchas na pele, eczema e feridas são algumas das complicações na ausência de tratamento de varizes.

É por isso importante que marque uma consulta de cirurgia vascular, se tiver alguns destes sintomas.

Quais são as causas das varizes nas pernas?

Diversas situações têm sido implicadas como fatores associados ao aparecimento de varizes, tais como:

  1. Obesidade;
  2. Antecedentes familiares;
  3. Ocupação que obrigue a longos períodos de pé;
  4. Tabagismo;
  5. Sedentarismo;
  6. Uso de anticoncecionais (pílula);
  7. Dieta pobre em fibras.
  8. No entanto, as varizes podem também representar uma sede de tromboflebites.

Este fenómeno consiste na trombose do sangue no interior da variz que assim fica ocluída e inflamada. Quase sempre consegue palpar-se um cordão avermelhado e extremamente doloroso ao longo do trajeto da flebite.

Trata-se de uma situação que deve beneficiar de um tratamento de varizes expedito uma vez que apresenta algum risco de complicações sérias, nomeadamente extensão da trombose para veias mais profundas (Trombose Venosa Profunda) ou entrada em circulação de fragmentos do trombo (Embolia Pulmonar).

Seis mitos sobre tratamento de varizes

Muitas pessoas que têm varizes ainda tardam em procurar aconselhamento médico, seja por medo ou por desconhecimento.

O receio resulta, na maioria das vezes, de histórias contadas por terceiros que revelam a sua experiência menos favorável e a apresentam como regra e não como exceção.

Contudo, os tratamentos são hoje uma cirurgia segura, com raras complicações e, atualmente, os métodos utilizados são cada vez menos invasivos, permitindo uma recuperação mais confortável e rápida.

Mito 1: As varizes não devem ser operadas porque as veias retiradas na cirurgia fazem falta para a circulação

As veias das nossas pernas estão divididas em 2 grupos: o sistema venoso profundo e o sistema venoso superficial.

Quando falamos de varizes e veias safenas (as mais frequentemente envolvidas na cirurgia de varizes) falamos de sistema venoso superficial.

Em termos de função, é um sistema muito limitado, que muito pouco contribui para a drenagem venosa das pernas. Esta é assegurada pelo sistema venoso profundo, no qual nunca mexemos numa cirurgia de varizes.

Além disso, as veias a tratar são veias doentes, já desprovidas da sua função.

Portanto, a cirurgia de varizes em nada prejudica a circulação das pernas.

Mito 2: As varizes ressurgem sempre após a cirurgia e por isso não vale a pena ser operado

Como na maioria das doenças, existe sempre o risco de recidiva, isto é, de as varizes voltarem a surgir.

Contudo, este risco é diminuído com uma avaliação cuidada, com o estudo das varizes e da sua origem, com o Eco-Doppler e uma correta seleção do tratamento para cada caso.

O cumprimento dos conselhos médicos pós-operatórios é também essencial para a obtenção de bons resultados.

Mito 3: O pós-operatório é muito complicado, obrigando a internamento, repouso absoluto no leito e andar com canadianas

Atualmente, muitos destes procedimentos são realizados em regime de ambulatório, isto é, o paciente tem alta hospitalar no próprio dia da intervenção.

O paciente, em lugar de estar obrigado a repouso absoluto, é encorajado a levantar-se e a movimentar-se muito precocemente após a cirurgia, para prevenir complicações.

Habitualmente os doentes, dependendo de cada caso específico, estão aptos para retomar a sua atividade diária normal ao fim de 2 ou 3 dias. Muitos vão mesmo trabalhar no dia seguinte ao da cirurgia.

Mito 4: Após a cirurgia é necessário ficar com ligaduras nas pernas durante 7 a 10 dias

Na maioria dos casos, após a cirurgia os doentes devem usar meia de contenção elástica.

As ligaduras, tradicionalmente colocadas nas pernas após a cirurgia, além de muito desconfortáveis, raramente estão indicadas, tendo vantagem a sua utilização em casos específicos de varizes com complicações da pele associadas.

Mito 5: A escleroterapia, vulgarmente chamada de “secagem”, é uma alternativa à cirurgia

Muitas vezes a escleroterapia é o único tratamento necessário. Isto aplica-se quando as veias “principais” estão bem e os pequenos “derrames” ou veias superficiais são a única coisa a tratar.

Contudo, quando há realmente doença venosa, há que tratar a origem do problema para que o tratamento de varizes resulte o mais definitivo possível e, nestes casos, pode ser necessária a cirurgia.

Mito 6: Uma vez que não causam incómodo nem dor, não há necessidade de operar

Muitos pacientes com varizes dizem não ter necessidade de cirurgia pois não se importam com a questão estética nem têm dor ou quaisquer queixas relacionadas com as suas varizes.

Há que realçar que a doença venosa não é uma doença estática mas que tem tendência a agravar e a complicar. Assim, o tratamento de varizes está recomendado, mesmo quando não há queixas e deve ser o mais precoce possível para obtenção dos melhores resultados.

Quem tem varizes tem o risco de ter complicações como:

  • Alterações da pele: como eczema, hiperpigmentação (ficar com áreas castanhas nas perna), fragilização da pele e, por fim, úlceras (feridas) de muito difícil cicatrização;
  • Tromboflebites: este fenómeno consiste na formação de coágulos no interior da variz que assim fica ocluída e inflamada, podendo originar complicações sérias, nomeadamente extensão da trombose para veias mais profundas (Trombose Venosa Profunda) ou entrada em circulação de fragmentos do trombo (embolia pulmonar);
  • Sangramento das varizes (decorrente de qualquer pequeno traumatismo).

As varizes são muito mais do que um problema estético, podendo originar, além de grande incómodo e prejuízo da qualidade de vida, complicações diversas.

Assim, o seu tratamento está indicado e deve ser realizado o mais precocemente possível para garantir um melhor e mais definitivo resultado.

Como prevenir o aparecimento de Varizes nas Pernas?

Para evitar o aparecimento de Varizes, adote um estilo de vida mais saudável e:

  • Hidrate o corpo diariamente;
  • Evite estar muito tempo em pé;
  • Não utilize calças, meias, ligas ou cintas muito apertadas;
  • Modere a exposição ao sol;
  • Não tome banho com água muito quente;
  • Evite o excesso de peso, tabagismo e bebidas alcoólicas.
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Derrames ou telangiectasias

Além das varizes, a maioria das mulheres queixa-se da presença de telangiectasias, vulgarmente chamadas de “derrames”, “aranhas vasculares” ou “raios”.

Estes pequenos vasos são subcutâneos e, pela sua cor roxa, vermelha ou azul, tornam-se muito evidentes.

Para além do impacto psicológico e social causado pela sua inestética, são motivo de grande ansiedade pelo medo de agravamento progressivo.

Contudo, não é só a questão estética que deve ser causa de preocupação. Estes pequenos vasos podem significar doença venosa subjacente e, portanto, deve ser procurada a avaliação por Cirurgia Vascular.

Como posso tratar os meus Derrames nas Pernas?

Esta é uma das questões que mais frequentemente me colocam em consulta.

Antes de propor qualquer tratamento de varizes ou derrames é sempre necessário fazer uma avaliação vascular cuidada.

Portanto, não é possível fazer uma primeira marcação de consulta “apenas para secagem de vasinhos”.

Muitas vezes, por trás dos simples derrames ou raios, há doença das veias principais que tem de ser previamente tratada.

Nestes casos, a questão vai além da estética. Estas veias têm que ser tratadas antes dos derrames, pois são “a base” do problema e só assim conseguiremos um resultado eficaz e duradouro. Tal como a construir uma casa, não se pode começar pelos acabamentos!

Além do exame das pernas, da localização e tipo de derrames, há, na maioria dos casos (para não dizer sempre!), necessidade de fazer um Eco-Doppler.

O Eco-Doppler é um exame vascular muito semelhante a uma ecografia mas que avalia especificamente as veias, as varizes e sua origem. É indolor, não carece de qualquer preparação, mas é essencial para planear a estratégia terapêutica. Deste modo, é escolhido o melhor tratamento de derrames ou conjunto de tratamentos para aquele caso particular.

Quando o resultado do Eco-Doppler é normal, então o tratamento é dirigido unicamente aos derrames e pequenas veias que os alimentam.

Perguntas frequentes sobre o Tratamento de Derrames

Posso tratar os meus derrames durante todo o ano?
Não há propriamente contraindicação para tratar os derrames no Verão.

No entanto, o melhor é pensar em preparar as pernas para a praia com alguma antecedência. Pequenas equimoses (pisaduras) são frequentes com qualquer dos tratamentos, o que pode condicionar a exposição das pernas.

Por outro lado, no caso da escleroterapia, o uso de meia elástica pode ser particularmente penoso com o tempo mais quente.

Os derrames voltam a aparecer?
Não há tratamentos definitivos para estes vasinhos. O facto de sermos mulheres já nos coloca em risco de desenvolver estes derrames.

A toma de pílula, gravidezes e história familiar são outros fatores de risco que favorecem o seu aparecimento.

Deve ser feita uma manutenção anual ou a cada dois anos de modo a ter sempre bons resultados e a alcançar o objetivo cosmético que se ambiciona!

Nota dos autores

Estes textos visam uma divulgação generalista. Procurou usar-se linguagem adequada à informação do público em geral. Pretende-se, ainda assim, que as noções apresentadas sejam as mais corretas à luz do conhecimento científico atual, embora de modo claro, mesmo para o leitor sem formação nesta área.

Biografia dos nossos Médicos de Cirurgia Vascular

Dra. Joana de Carvalho - Medica especialista em cirurgia vascular no Porto

Dra. Joana de Carvalho
Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular

Licenciada em Medicina e Cirurgia iniciou a formação específica em Angiologia e Cirurgia Vascular em 2005, no Hospital de S. João. Obteve o grau de especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, submetendo-se, posteriormente, ao exame de certificação europeu, obtendo o título de Fellow of the European Board of Vascular Surgery. Realizou o curso Master em Fleboestética e fez certificação na técnica CLaCS (Cryo-Laser & Cryo-sclerotherapy), ambas no Brasil. Mantém presença assídua em revistas com artigos temáticos na área da cirurgia vascular, bem como em programas de televisão onde aborda o problema do crescimento das varizes e explora as soluções para o tratamento de derrames e varizes.

Professor Doutor Sérgio Sampaio - Medico especialista em cirurgia vascular no Porto

Professor Dr. Sérgio Sampaio
Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular

Licenciado e Doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Fellow of the European Board of Vascular Surgery e membro de várias sociedades científicas, tais como Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-torácica e Vascular, European Society for Vascular Surgery e Mayo Clinic Alumni Association. Dá aulas como Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Assume desde 2009 a coordenação da equipa de Cirurgia Vascular do Hospital Privado da Boa Nova e inicia funções como delegado nacional em representação da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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